O setor de serviços do país cresceu 9,1% em 2021, na comparação com o ano anterior. Essa é a maior taxa do indicador para o acumulado de janeiro a dezembro dos últimos nove anos. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A maior taxa havia sido anteriormente em 2013, primeiro ano da série histórica do indicador do IBGE por unidade da federação.
Em 2021, o índice do setor de serviços na Paraíba registrou alta em 9 dos 12 meses sobre o mesmo período do ano anterior, sendo cinco meses de altas expressivas acima de dois dígitos. Por ordem de crescimento foram: junho (23,7%); julho (22%); abril (18%); maio (17,6%) e agosto (16,1%) as maiores taxas mensais de 2021.
No ano passado, a alta no volume de serviços no Brasil se deu nas 27 unidades da federação. No Brasil, o indicador cresceu 10,9%, puxado pelos Estados de São Paulo (11,5%) e de Minas Gerais (14%), que têm os maiores pesos na participação do setor no País.
Houve alta em 74,1% dos 166 tipos de serviços investigados. “Essa é a taxa positiva mais intensa para o setor de serviços e, apenas em 2012 e 2021, o setor de serviços avançou nos seus cinco setores de forma simultânea”, disse o gerente de pesquisas do IBGE, Rodrigo Lobo.
As atividades que mais se destacaram no ano foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,1%) e informação e comunicação (9,4%). Com o aumento, as duas atividades superaram as quedas de 7,6% e 1,6%, respectivamente, registradas em 2020. Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%); de serviços prestados às famílias (18,2%); e de outros serviços (5,0%).
O que é a PMS? – A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB.
Sefaz-PB