Diante das ameaças do deputado federal Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados, de votar a PEC 32/2020, que trata da Reforma Administrativa, ainda este ano, a Fenafisco e as demais entidades afiliadas ao Fonacate se reuniram nesta terça-feira (11/10) e aprovaram estado de Assembleia permanente e alerta para possível greve de todo o serviço público caso a matéria volte ao debate.
Na oportunidade, de forma remota, o diretor Administrativo e financeiro da Fenafisco, Celso Malhani, falou sobre a importância da mobilização contra o projeto. “Se aprovado, sabemos que será péssimo para o país, um verdadeiro desmonte do serviço público brasileiro para favorecer interesses privados. Nosso trabalho é não deixar isso acontecer”, pontuou Malhani.
Ainda no encontro as entidades avaliaram, junto ao assessor parlamentar da Fenafisco e do Fonacate, Jorge Mizael, a formação do Congresso em 2023. Segundo Jorge, dos 227 novos deputados federais eleitos este ano, poucos têm conhecimento sobre Estado e Gestão Pública. E este será um grande desafio.
E, claro, muitas decisões vão depender ainda do presidenciável que será eleito no próximo dia 30 de outubro. Jorge Mizael também comparou os perfis dos parlamentares que não conseguiram se reeleger com os que entrarão no próximo ano, 37 dos 227 de declararam servidores públicos. Infelizmente, o Congresso perde nomes na defesa do serviço público como o deputado Professor Israel Batista (PSB/DF) e Fabio Trad (PSD/MS).
“O Congresso está mostrando uma linha mais conservadora e alinhada com o governo atual”, disse o presidente da Anafe, Lademir Rocha, após observar os dados.
Ascom Fenafisco com informações da Ascom Fonacate