A Inteligência Artificial está cada vez mais presente no mercado de trabalho. E na administração tributária, quais impactos e benefícios a IA pode trazer em áreas como, por exemplo, auditoria fiscal?
Atenta a essa questão, a diretoria do Sindifisco-PB trouxe o assunto para ser debatido durante a 4ª edição do Ciclo de Atualizações, evento que reuniu filiados terça-feira última (13/8), na sede do sindicato, com mediação da vice-presidente, Helena Bezerra.
Palestrante da noite, o auditor fiscal da Sefaz-PB, Sérgio Ricardo, explicou que, apesar muito difundido atualmente, o termo IA data incialmente da década de 1940, quando Alan Turing cogitou a criação de máquinas que fossem capazes de imitar o pensamento humano. Ele disse que a Inteligência Artificial são computadores e programas que combinam um grande volume de dados, porém, fez questão de destacar, “alimentados constantemente por humanos”.
Sobre as vantagens da IA, Ricardo enfatizou a capacidade de eficiência, melhoraria da produtividade e contribuição para a tomada de decisões; promovendo segurança do trabalho e ainda automatizando tarefas repetitivas e manuais.
Como exemplo de uso de IA por órgãos de fiscalização, ele citou a Receita Federal e a Delegacia Regional de Fiscalização de Luziânia (GO), que trabalham com softwere que auxiliam na identificação de eventuais crimes tributários.
Sérgio comentou que o auditor não precisa temer quanto a IA substituir os profissionais, pois a ferramenta será sempre alimentada por humanos e a máquina será sempre um acessório de desenvolvimento das ações de fiscalização.